03/11/2009

MUIRAQUITÃ: aventuras, mistérios e lendas.


Entre 2002 e 2004, produzi o álbum Muiraquitã, que lancei em 2006 e acabou recebendo o Troféu Casa dos Quadrinhos de Melhor História em Quadrinhos daquele ano. Em meados de 2007, ocorreu-me a ideia de adaptar a história original para uma série de álbuns, que traria histórias de aventura e mistério envolvendo lendas de nosso folclore. Nesse novo formato, a HQ ganharia cores, sendo dividida em volumes de cerca de 60 páginas, voltados ao público jovem.

(A história de Muiraquitã começa quando, numa viagem à Amazônia, o jovem Miguel de Andrade encontra um amuleto em forma de rã. O objeto mágico ganha então vida e se incorpora ao rapaz. Na busca para compreender esse estranho acontecimento, Miguel conhece o Professor Cornelius Flamarion e sua neta Luana. Ele se junta então à Sociedade de Estudos Sobrenaturais - SES, uma organização dedicada a desvendar casos envolvendo criaturas lendárias. A partir daí, acompanhamos os três personagens em investigações e viagens por diferentes regiões do Brasil.)

Coincidentemente, algum tempo depois de eu ter a ideia para transformar Muiraquitã numa série, recebi um convite do empresário Cristiano Seixas para desenvolver um projeto para animação. Fui em seguida apresentado ao trabalho do ilustrador Eduardo Damasceno, que além de ser um cara muito legal é uma verdadeira fera do desenho e seria perfeito para dar uma nova cara a meus personagens.

O projeto para a série de animação acabou não acontecendo, mas a ideia para os álbuns em cores ainda está viva e agora já conta com o novo visual dos personagens que trabalhei com Damasceno. E é exatamente isso que vocês poderão conhecer nesta e nas próximas postagens. Espero que curtam nosso trabalho!

2 comentários:

Caio Lima disse...

Parabéns pelo trabalho! Valorizando a nossa cultura de forma não óbvia e valorizando o leitor! Isso são quadrinhos!

Parabéns, força!

Wellington Srbek disse...

Valeu demais, Caio! A ideia é exatamente essa - fazer um bom quadrinho brasileiro para os leitores brasileiros.
Agora é torcer para que alguma editora perceba isso e se interesse pelo trabalho.
Grande abraço!