Incorporando influências de grandes mestres dos quadrinhos, o norte-americano Mike Mignola aprimorou seu estilo narrativo, inventando para si um traço ao mesmo tempo sintético e bastante expressivo. E se a arte dos quadrinhos é contar uma história através de imagens e palavras, Hellboy é uma obra-prima!
Mignola ficou mais conhecido no Brasil após o lançamento de Batman 1889 (revista na qual o Homem-Morcego enfrenta Jack, o Estripador) e da minissérie Odisséia Cósmica (estrelada pelos principais heróis da DC e pelo vilão Darkseid). No primeiro trabalho, fica evidente seu talento e predileção pelo uso de sombras ao estilo do quadrinista italiano Hugo Pratt (Corto Maltese), enquanto no outro o que se destaca é a influência da estética e narrativa do norte-americano Jack Kirby (Novos Deuses). Em seguida, Mignola juntou-se a Howard Chaykin para criar Ironwolf: The Fires of Revolution, minissérie que traz personagens, ambientes e visual inspirados pelos desenhos do francês Moebius (Incal).
Em Hellboy, lançado originalmente pelo selo Legend, Mignola alcançou uma mistura perfeita dessas influências, temperada com uma boa dose de invenção e originalidade. A história começa na Inglaterra em 1944, quando um grupo de agentes anglo-americanos investiga uma conspiração nazista. Há alguns quilômetros dali, numa ilha da Escócia, agentes alemães realizam uma estranha cerimônia que envolve magia negra e bizarras tecnologias. Mas algo sai errado para os seguidores de Hitler, e o bebê Hellboy (o produto do ritual maligno) cai em mãos inimigas, sendo adotado por um pesquisador do sobrenatural norte-americano. Com uma índole bondosa e um gosto por pancadarias, Hellboy acaba se tornando um importante agente que percorre o mundo enfrentando ameaças e resolvendo enigmas sobrenaturais.
Povoada por nazistas, fantasmas, monstros, demônios e ocultistas, a série Hellboy vai muito além do gênero do terror, resgatando a origem mítica e a força cultural de tipos como o lobisomem. Recorrendo freqüentemente à História e à Literatura, as tramas criadas por Mignola dão vida nova a personagens já banalizados pelo cinema e pelos quadrinhos. Acima de tudo, Hellboy nos lembra que para se conquistar o mercado e o grande público não é preciso render-se aos modismos, deixando de lado a qualidade e originalidade.
Mignola ficou mais conhecido no Brasil após o lançamento de Batman 1889 (revista na qual o Homem-Morcego enfrenta Jack, o Estripador) e da minissérie Odisséia Cósmica (estrelada pelos principais heróis da DC e pelo vilão Darkseid). No primeiro trabalho, fica evidente seu talento e predileção pelo uso de sombras ao estilo do quadrinista italiano Hugo Pratt (Corto Maltese), enquanto no outro o que se destaca é a influência da estética e narrativa do norte-americano Jack Kirby (Novos Deuses). Em seguida, Mignola juntou-se a Howard Chaykin para criar Ironwolf: The Fires of Revolution, minissérie que traz personagens, ambientes e visual inspirados pelos desenhos do francês Moebius (Incal).
Em Hellboy, lançado originalmente pelo selo Legend, Mignola alcançou uma mistura perfeita dessas influências, temperada com uma boa dose de invenção e originalidade. A história começa na Inglaterra em 1944, quando um grupo de agentes anglo-americanos investiga uma conspiração nazista. Há alguns quilômetros dali, numa ilha da Escócia, agentes alemães realizam uma estranha cerimônia que envolve magia negra e bizarras tecnologias. Mas algo sai errado para os seguidores de Hitler, e o bebê Hellboy (o produto do ritual maligno) cai em mãos inimigas, sendo adotado por um pesquisador do sobrenatural norte-americano. Com uma índole bondosa e um gosto por pancadarias, Hellboy acaba se tornando um importante agente que percorre o mundo enfrentando ameaças e resolvendo enigmas sobrenaturais.
Povoada por nazistas, fantasmas, monstros, demônios e ocultistas, a série Hellboy vai muito além do gênero do terror, resgatando a origem mítica e a força cultural de tipos como o lobisomem. Recorrendo freqüentemente à História e à Literatura, as tramas criadas por Mignola dão vida nova a personagens já banalizados pelo cinema e pelos quadrinhos. Acima de tudo, Hellboy nos lembra que para se conquistar o mercado e o grande público não é preciso render-se aos modismos, deixando de lado a qualidade e originalidade.
2 comentários:
Como diz Alan Moore na Hq "O Despertar do Demônio":
"A edição encadernada que você tem em mãos destila o que há de melhor nos quadrinhos, como se fosse o mais refinado vinho tinto. Hellboy é um passaporte para um recanto no paraíso dos gibis, de onde você pode nunca mais querer sair."
Eu acho Otima as historias do HB, Otimo roteiro, otimo desenho otima historia...
O que mais me encanto é a propria historia, o importante é a historia, o hellboy é como se fosse alguem no meio de tudo! è os personagens secundarios tem Muita importancia.
Vc chora, sorrir, fica assombrado, da vontade de rasgar e ao mesmo tempo idolatrar!!!
Nota 100 p o Mike!
Eu acompanhei Hellboy no nascedouro nos anos 90, e é realmente um quadrinho muito bacana, que faz uma mistura bastante original, dando vida nova a elementos e temas tradicionais.
Abraço, J.!
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