Na história dos quadrinhos, alguns autores criaram trabalhos inovadores, estabelecendo um estilo que influenciou decisivamente a trajetória desta arte. Como exemplos destes criadores de “escolas” podemos citar Will Eisner, Jack Kirby, Osamu Tezuka, Moebius e, sem dúvida alguma, Hugo Pratt. Se estivesse vivo, o quadrinista italiano teria completado 80 anos em 2007, ao mesmo tempo em que sua maior criação, o personagem Corto Maltese, completa 40 anos.
Hugo Pratt nasceu em 15 de junho de 1927. Seu pai era um militar simpatizante do fascismo, mas Pratt definia a si mesmo como um libertário. E de fato a mensagem de liberdade é o que melhor caracteriza suas histórias e desenhos. A infância passada em Veneza e na Abissínia proporcionaram ao desenhista os primeiros contatos com as fontes de inspiração para seu trabalho: os romances de aventura, os quadrinhos clássicos e o encontro do europeu com outros povos.
Após a morte de seu pai, Pratt retornou à Itália, onde iniciou a carreira de quadrinista em 1945. Suas primeiras HQs renderam-lhe um convite para trabalhar em editoras na Argentina. Para elas, Pratt desenhou várias séries, das quais a mais conhecida é Sargento Kirk, escrita por Héctor Oesterheld. Apaixonado por viagens e descobertas, ele logo se lançaria para outras terras, tendo trabalhado na Inglaterra, França e até no Brasil. Retornando à Itália, no início dos anos 60, o desenhista com espírito cigano trabalhou em adaptações de romances para os quadrinhos. Então, em 1967, Pratt lançou “A Balada do Mar Salgado”, história em que aparece pela primeira vez o herói Corto Maltese.
O sucesso do personagem, que levaria Pratt à consagração internacional, começou na França em 1969. Neste mesmo ano, surgiu Os Escorpiões do Deserto, série que se passa na África durante a Segunda Guerra, reproduzindo uma realidade que o quadrinista conheceu diretamente. Além de ter desenhado centenas de páginas de quadrinhos, Hugo Pratt também escreveu romances e os álbuns Verão Índio e O Gaúcho, ilustrados por Milo Manara. Seus últimos trabalhos foram os álbuns Mú, com a última aparição do Corto Maltese, e O Último Vôo, inspirado na obra O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry. Dono de uma poética muito particular, que faz de seus quadrinhos obras inesquecíveis, o mestre italiano faleceu na Suíça em 20 de agosto de 1995.
Hugo Pratt nasceu em 15 de junho de 1927. Seu pai era um militar simpatizante do fascismo, mas Pratt definia a si mesmo como um libertário. E de fato a mensagem de liberdade é o que melhor caracteriza suas histórias e desenhos. A infância passada em Veneza e na Abissínia proporcionaram ao desenhista os primeiros contatos com as fontes de inspiração para seu trabalho: os romances de aventura, os quadrinhos clássicos e o encontro do europeu com outros povos.
Após a morte de seu pai, Pratt retornou à Itália, onde iniciou a carreira de quadrinista em 1945. Suas primeiras HQs renderam-lhe um convite para trabalhar em editoras na Argentina. Para elas, Pratt desenhou várias séries, das quais a mais conhecida é Sargento Kirk, escrita por Héctor Oesterheld. Apaixonado por viagens e descobertas, ele logo se lançaria para outras terras, tendo trabalhado na Inglaterra, França e até no Brasil. Retornando à Itália, no início dos anos 60, o desenhista com espírito cigano trabalhou em adaptações de romances para os quadrinhos. Então, em 1967, Pratt lançou “A Balada do Mar Salgado”, história em que aparece pela primeira vez o herói Corto Maltese.
O sucesso do personagem, que levaria Pratt à consagração internacional, começou na França em 1969. Neste mesmo ano, surgiu Os Escorpiões do Deserto, série que se passa na África durante a Segunda Guerra, reproduzindo uma realidade que o quadrinista conheceu diretamente. Além de ter desenhado centenas de páginas de quadrinhos, Hugo Pratt também escreveu romances e os álbuns Verão Índio e O Gaúcho, ilustrados por Milo Manara. Seus últimos trabalhos foram os álbuns Mú, com a última aparição do Corto Maltese, e O Último Vôo, inspirado na obra O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry. Dono de uma poética muito particular, que faz de seus quadrinhos obras inesquecíveis, o mestre italiano faleceu na Suíça em 20 de agosto de 1995.
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