Surgido há setenta anos, o gênero dos super-heróis tem como uma de suas características a grande permeabilidade à influência de outros gêneros. Não é à toa que temos quadrinhos de super-heróis com elementos emprestados do terror, do humor, das histórias de detetive, de filmes de artes marciais e até mesmo do faroeste (a série Planetary de Warren Ellis e John Cassaday faz um bom inventário metaficcional dessas influências). Sem dúvida, um dos segmentos que mais contribuiu para a formação das HQs de super-heróis foi a ficção científica (bem como sua versão mais comercial, a fantasia futurista). Um lançamento recente da Panini, Aniquilação 2: A Conquinta – Prólogo, dá início a uma nova saga com os super-heróis cósmicos da Marvel, repleta de elementos futuristas e personagens alienígenas.
Já em sua origem, pelas mãos de Jerry Siegel e Joe Shuster, o gênero dos super-heróis tomou emprestado elementos da ficção científica. Basta lembrarmos que o Super-Homem é um alienígena que chega à Terra num foguete vindo do futurístico mundo de Krypton. Cerca de duas décadas mais tarde, Stan Lee e Jack Kirby também se inspiraram em elementos futuristas e alienígenas para dar origem ao chamado “Universo Marvel”. Afinal, os heróis do Quarteto Fantástico conseguem seus incríveis poderes num acidente espacial envolvendo raios cósmicos e, em sua segunda aventura, enfrentam os extraterrenos Skrulls. As HQs de Lee & Kirby ainda nos apresentariam muitos outros personagens vindos do espaço, com destaque para Galactus, o devorador de mundos, e seu ex-arauto Surfista Prateado.
O fato é que, ao longo dos anos, paralelamente a seu elenco principal, a Marvel desenvolveu uma galeria de heróis cósmicos secundários, como Capitão Marvel, Adam Warlock, Nova e Quasar, sem falar no vilão Thanos (que ganhou bastante notoriedade em HQs escritas por Jim Starling). Inspirada pela atual popularidade dos filmes de fantasia futurista (em grande parte causada pelos longas-metragens e animações de Star Wars), em 2006 a Marvel resgatou seus personagens cósmicos, tornando-os o centro da série Aniquilação. Estendendo-se por edições especiais e HQs interligadas, a série teve protagonistas como o Surfista Prateado e o Super-Skrull, que enfrentam a ameaça lançada pelo Aniquilador. O título da série vem da onda de “aniquilação” que varre o universo, quando forças da Zona Negativa invadem nossa realidade, trazendo morte e destruição.
Em 2007, a Marvel deu início a uma nova “saga cósmica”, na mesma linha da anterior, intitulada Annihilation Conquest. Chegando agora ao Brasil como um prólogo seguido de uma minissérie em cinco partes, Aniquilação 2: A Conquista trará HQs publicadas nas séries especiais Quasar, Star-Lord, Wraith, Nova e a Annihilation Conquest. Lançada em setembro pela Panini, Aniquilação 2: A Conquista – Prólogo dá destaque à nova Quasar e à sua amante, Serpente da Lua. Juntas elas enfrentam grupos de renegados e robôs assassinos, até se defrontarem com o verdadeiro perigo que ameaça o universo: a terrível raça de seres tecno-orgânicos conhecida como Falange. Com um roteiro que serve de introdução à história principal, este Prólogo traz desenhos que deixam a desejar (mas as coisas melhoram nos capítulos de Star-Lord e Wraith).
Misturando super-heroínas, robôs e alienígenas, Aniquilação 2: A Conquista – Prólogo (52 páginas, R$5,50) começa como um capítulo de Star Wars e termina mais parecido com um episódio de Star Trek (pois a descrição da Falange bem parece um texto sobre o Império Borg). Um destaque especial em toda a série são as interessantes capas produzidas com técnicas de pintura e computação (restando conferir se a Panini reproduzirá todas nas edições da minissérie). Superpoderes cósmicos e ambientação futurista, alienígenas esquisitos e heróis incomuns são a receita da Marvel para conquistar os leitores (que deve agradar especialmente a quem gosta dos filmes e HQs com as criações de George Lukas).
Já em sua origem, pelas mãos de Jerry Siegel e Joe Shuster, o gênero dos super-heróis tomou emprestado elementos da ficção científica. Basta lembrarmos que o Super-Homem é um alienígena que chega à Terra num foguete vindo do futurístico mundo de Krypton. Cerca de duas décadas mais tarde, Stan Lee e Jack Kirby também se inspiraram em elementos futuristas e alienígenas para dar origem ao chamado “Universo Marvel”. Afinal, os heróis do Quarteto Fantástico conseguem seus incríveis poderes num acidente espacial envolvendo raios cósmicos e, em sua segunda aventura, enfrentam os extraterrenos Skrulls. As HQs de Lee & Kirby ainda nos apresentariam muitos outros personagens vindos do espaço, com destaque para Galactus, o devorador de mundos, e seu ex-arauto Surfista Prateado.
O fato é que, ao longo dos anos, paralelamente a seu elenco principal, a Marvel desenvolveu uma galeria de heróis cósmicos secundários, como Capitão Marvel, Adam Warlock, Nova e Quasar, sem falar no vilão Thanos (que ganhou bastante notoriedade em HQs escritas por Jim Starling). Inspirada pela atual popularidade dos filmes de fantasia futurista (em grande parte causada pelos longas-metragens e animações de Star Wars), em 2006 a Marvel resgatou seus personagens cósmicos, tornando-os o centro da série Aniquilação. Estendendo-se por edições especiais e HQs interligadas, a série teve protagonistas como o Surfista Prateado e o Super-Skrull, que enfrentam a ameaça lançada pelo Aniquilador. O título da série vem da onda de “aniquilação” que varre o universo, quando forças da Zona Negativa invadem nossa realidade, trazendo morte e destruição.
Em 2007, a Marvel deu início a uma nova “saga cósmica”, na mesma linha da anterior, intitulada Annihilation Conquest. Chegando agora ao Brasil como um prólogo seguido de uma minissérie em cinco partes, Aniquilação 2: A Conquista trará HQs publicadas nas séries especiais Quasar, Star-Lord, Wraith, Nova e a Annihilation Conquest. Lançada em setembro pela Panini, Aniquilação 2: A Conquista – Prólogo dá destaque à nova Quasar e à sua amante, Serpente da Lua. Juntas elas enfrentam grupos de renegados e robôs assassinos, até se defrontarem com o verdadeiro perigo que ameaça o universo: a terrível raça de seres tecno-orgânicos conhecida como Falange. Com um roteiro que serve de introdução à história principal, este Prólogo traz desenhos que deixam a desejar (mas as coisas melhoram nos capítulos de Star-Lord e Wraith).
Misturando super-heroínas, robôs e alienígenas, Aniquilação 2: A Conquista – Prólogo (52 páginas, R$5,50) começa como um capítulo de Star Wars e termina mais parecido com um episódio de Star Trek (pois a descrição da Falange bem parece um texto sobre o Império Borg). Um destaque especial em toda a série são as interessantes capas produzidas com técnicas de pintura e computação (restando conferir se a Panini reproduzirá todas nas edições da minissérie). Superpoderes cósmicos e ambientação futurista, alienígenas esquisitos e heróis incomuns são a receita da Marvel para conquistar os leitores (que deve agradar especialmente a quem gosta dos filmes e HQs com as criações de George Lukas).
2 comentários:
Primeiramente parabens pelo blog ao qual não conhecia... pensei que era o unico fã de hq em Minas(rsss).
já tem minha edição do prologo, mas esperava ser melhor...
aguardo a serie em si.
mas é verdade otima colocação de filmes do George Lucas, ia ser uma boa.
Valeu, J. Júnior! Seja bem-vindo!
As revistas que vi de Annihilation Conquest são mais interessantes que esse Prólogo. Gosto bastante, por exemplo, dos desenhos de Wraith.
Obrigado pelos comentários e volte sempre.
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