Estreou na última sexta-feira O Cavaleiro das Trevas, segundo filme do Batman dirigido por Christopher Nolan e protagonizado por Christian Bale. Também trazendo um elenco estelar, o novo longa-metragem é muito superior a Batman Begins e tem como destaque a impressionante atuação de Heath Ledger no papel do Coringa. Seu trabalho é tão original e intenso que, segundo se especula, pode até render um Oscar póstumo, além de influenciar a forma como o vilão aparecerá futuramente nos quadrinhos.
Diferente do primeiro filme dirigido por Nolan, O Cavaleiro das Trevas tem um roteiro interessante, no qual os principais personagens são bem aproveitados. A história avança no que foi mostrado em Batman Begins, contando com uma pequena aparição do vilão Espantalho e aprofundando a relação do Homem-Morcego com Alfred e Lucius Fox, interpretados por Michael Caine e Morgan Freeman. Mas o que realmente ganha dimensão e relevo é a atuação do Comissário Gordon, vivido por Garry Oldman, que assume a condição de principal coadjuvante. Há ainda o promotor Harvey Dent, interpretado por Aaron Eckart, e a advogada Rachel Dawes, vivida por Maggie Gyllenhall, que substitui a inócua Katie Holmes. Porém, como já se podia notar em algumas imagens promocionais, O Cavaleiro das Trevas é mesmo um filme do Batman no qual o Coringa é a grande estrela.
A versão encarnada por Ledger traz os elementos básicos do vilão, representado como um homicida insano com um senso de humor sádico e um visual peculiar. Mas a caracterização e interpretação do ator australiano diferem das tradicionais versões de Cesar Romero e Jack Nicholson, sendo mais realista e perturbadora. Em primeiro lugar, a caracterização de Ledger não simula uma pele branca, mas sim uma maquiagem borrada e escorrida, com um sorriso falso que encobre cicatrizes. Completam a figura um cabelo esverdeado que parece suado e sujo, além de um terno roxo, escuro e surrado. Já a interpretação é mais contida e menos cômica que as anteriores, marcada por uma postura corporal particular e por trejeitos inquietantes. Chamado de “terrorista”, o novo Coringa é manifestadamente mais crível e assustador que seus antecessores.
A impressionante atuação de Ledger teria tudo para se repetir num terceiro filme dirigido por Nolan. Mas, com a morte do ator em janeiro deste ano, o Coringa deverá ficar de fora da provável sequência de O Cavaleiro das Trevas. Certamente, porém, ator e personagem ficarão definitivamente associados, e isso não apenas pela caracterização e interpretação originais. Logo que a morte de Ledger foi anunciada, não faltou quem associasse sua overdose de remédios para insônia e ansiedade à pesada carga emocional associada ao “palhaço do crime”. Provavelmente, essa nova versão do Coringa, ainda mais doentia e estranha, deverá também influenciar futuras aparições nos quadrinhos da DC Comics. Especulações à parte, o personagem psicótico de Ledger não deixa muito espaço para outros bat-vilões, como Espantalho e Duas-Caras, valendo por si só a ida ao cinema.
Os únicos senões nas mais de duas horas do longa-metragem dizem respeito a alguns exageros e a situações inexplicadas e inexplicáveis. No entanto, O Cavaleiro das Trevas é uma ótima produção cinematográfica baseada nos quadrinhos, que deverá agradar mesmo àqueles que não lêem as HQs do Homem-Morcego. Por isso mesmo, os fãs de Batman e Coringa podem tranquilamente levar suas namoradas para assistirem a Christian Bale e Heath Ledger, com direito a ótimos coadjuvantes, numa história interessante e empolgante. Nestes tempos de ingressos tão caros, O Cavaleiro das Trevas é um filme que vale o investimento.
Para quem quiser saber mais sobre os quadrinhos e filmes com Batman e Coringa, basta clicar nas palavras em destaque abaixo.
Diferente do primeiro filme dirigido por Nolan, O Cavaleiro das Trevas tem um roteiro interessante, no qual os principais personagens são bem aproveitados. A história avança no que foi mostrado em Batman Begins, contando com uma pequena aparição do vilão Espantalho e aprofundando a relação do Homem-Morcego com Alfred e Lucius Fox, interpretados por Michael Caine e Morgan Freeman. Mas o que realmente ganha dimensão e relevo é a atuação do Comissário Gordon, vivido por Garry Oldman, que assume a condição de principal coadjuvante. Há ainda o promotor Harvey Dent, interpretado por Aaron Eckart, e a advogada Rachel Dawes, vivida por Maggie Gyllenhall, que substitui a inócua Katie Holmes. Porém, como já se podia notar em algumas imagens promocionais, O Cavaleiro das Trevas é mesmo um filme do Batman no qual o Coringa é a grande estrela.
A versão encarnada por Ledger traz os elementos básicos do vilão, representado como um homicida insano com um senso de humor sádico e um visual peculiar. Mas a caracterização e interpretação do ator australiano diferem das tradicionais versões de Cesar Romero e Jack Nicholson, sendo mais realista e perturbadora. Em primeiro lugar, a caracterização de Ledger não simula uma pele branca, mas sim uma maquiagem borrada e escorrida, com um sorriso falso que encobre cicatrizes. Completam a figura um cabelo esverdeado que parece suado e sujo, além de um terno roxo, escuro e surrado. Já a interpretação é mais contida e menos cômica que as anteriores, marcada por uma postura corporal particular e por trejeitos inquietantes. Chamado de “terrorista”, o novo Coringa é manifestadamente mais crível e assustador que seus antecessores.
A impressionante atuação de Ledger teria tudo para se repetir num terceiro filme dirigido por Nolan. Mas, com a morte do ator em janeiro deste ano, o Coringa deverá ficar de fora da provável sequência de O Cavaleiro das Trevas. Certamente, porém, ator e personagem ficarão definitivamente associados, e isso não apenas pela caracterização e interpretação originais. Logo que a morte de Ledger foi anunciada, não faltou quem associasse sua overdose de remédios para insônia e ansiedade à pesada carga emocional associada ao “palhaço do crime”. Provavelmente, essa nova versão do Coringa, ainda mais doentia e estranha, deverá também influenciar futuras aparições nos quadrinhos da DC Comics. Especulações à parte, o personagem psicótico de Ledger não deixa muito espaço para outros bat-vilões, como Espantalho e Duas-Caras, valendo por si só a ida ao cinema.
Os únicos senões nas mais de duas horas do longa-metragem dizem respeito a alguns exageros e a situações inexplicadas e inexplicáveis. No entanto, O Cavaleiro das Trevas é uma ótima produção cinematográfica baseada nos quadrinhos, que deverá agradar mesmo àqueles que não lêem as HQs do Homem-Morcego. Por isso mesmo, os fãs de Batman e Coringa podem tranquilamente levar suas namoradas para assistirem a Christian Bale e Heath Ledger, com direito a ótimos coadjuvantes, numa história interessante e empolgante. Nestes tempos de ingressos tão caros, O Cavaleiro das Trevas é um filme que vale o investimento.
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10 comentários:
Eu gostei do marcador. AINDA NAO viu o filme, mas estou ansioso para fazer
M. C. Carper
http://carpermc.blogspot.com/
http://axxon.com.ar/shocks/shocks.htm
http://enfrentamientosdelosdioses.blogspot.com/
Posso dizer que O Cavaleiro das Trevas vale como um bom entretenimento.
Muito bom. No filme Batman/Coringa e o Harvey Dent formam uma trilogia impecavel... Alias, o Batman é o coadjuvante nessa história...
Certamente, mas o Coringa se destaca. A versão do Ledger é muito original!
Estão os três fantásticos, mas sim o Joker é o que se destaca mais. é brilhante.
Abraço
É, o Ledger fará falta num terceiro filme do Batman.
Abraço!
Otimo filme, quando vi fiquei até arrepiado, boa historia o coringa virou moda etc...
ai por duvida resolvi adquirir batman o longo dia das bruxas (ao qual o filme foi baseada), por final conclui...
o filme é um plagio pobre na minha opinião, a revista é bem mais misteriosa... e no final um choque!!!
otima revista, o filme tambem...
mas prefiro a primeira!!!!!!!!
Eh, muitos filmes com personagens dos quadrinhos sofrem dessa síndrome de falta de originalidade. Batman - O Filme, por exemplo, deve muito à HQ A Piada Mortal.
hoje em dia HQ é Roteiro para filmes de caras que não tem criatividade.
Eh, incluindo aí alguns plágios mal disfarçados em séries como Lost e Heroes.
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