Em 1987, Marc Silvestri se estabelece como o desenhista regular da The Uncanny X-Men, porém, começa aí o declínio dos roteiros de Claremont. A fórmula de sucesso já estava muito gasta e a falta de criatividade do roteirista originou histórias redundantes, que não traziam realmente nada de novo. Assim surgiram séries como "Massacre dos Mutantes", "A Queda dos Mutantes" e "Programa de Extermínio", que exploram exageradamente a perseguição aos personagens.
Os desenhos tornaram-se então o único atrativo da The Uncanny X-Men, e isso até 1989, quando Marc Silvestri passa a desenhar a revista Wolverine. Com sua saída, a principal revista dos X-Men passa por uma fase muito ruim, em que também os desenhos pioram terrivelmente. Essa fase durará até 1990, quando Jim Lee assume a arte da revista.
Considerado um dos melhores desenhistas dos quadrinhos norte-americanos da década de 1990, Jim Lee foi um dos grandes responsáveis pela difusão da estética dos quadrinhos japoneses nos Estados Unidos. Com um traço dinâmico e bem cuidado, ele conquistou uma legião de fãs. Com isso, ao lado de Rob Liefeld e Todd McFarlane, Lee criou um dos momentos de maior valorização dos desenhistas nos quadrinhos norte-americanos.
O sucesso destes autores foi tanto que a Marvel Comics criou novas revistas especialmente para eles: X-Force para Lifield, Spider-Man para McFarlane e X-Men para Lee. Esses desenhistas eram a "galinha dos ovos de ouro" da editora, com revistas que bateram todos os recordes de vendas do mercado norte-americano. Jim Lee tinha tudo para ser o John Byrne dos anos 90, mas a "festa" da Marvel durou pouco.
Em 1992, na companhia de Liefeld, McFarlane e outros desenhistas, Jim Lee fundou a Image Comics, levando consigo milhares de fãs, que na verdade compravam as revistas por seus desenhos. Pela primeira vez, os autores haviam se colocado acima não só dos personagens e das revistas, mas também das grandes editoras. O êxodo dos fundadores da Image Comics foi um duro golpe para a Marvel, representando uma queda nas vendas de suas principais revistas e o surgimento de uma forte concorrente no mercado.
Com o tempo, as revistas dos heróis mutantes conseguiram recuperar parte do prestígio mercadológico, conquistando novos fãs e dando espaço a novos desenhistas. Nos últimos anos, porém, com a superexploração dos personagens principais e a repetição das fórmulas de sucesso, o que fez dos X-Men uma série de quadrinhos que valia a pena ser lida acabou se perdendo numa confusão de “sagas” e truques mercadológicos.
Os desenhos tornaram-se então o único atrativo da The Uncanny X-Men, e isso até 1989, quando Marc Silvestri passa a desenhar a revista Wolverine. Com sua saída, a principal revista dos X-Men passa por uma fase muito ruim, em que também os desenhos pioram terrivelmente. Essa fase durará até 1990, quando Jim Lee assume a arte da revista.
Considerado um dos melhores desenhistas dos quadrinhos norte-americanos da década de 1990, Jim Lee foi um dos grandes responsáveis pela difusão da estética dos quadrinhos japoneses nos Estados Unidos. Com um traço dinâmico e bem cuidado, ele conquistou uma legião de fãs. Com isso, ao lado de Rob Liefeld e Todd McFarlane, Lee criou um dos momentos de maior valorização dos desenhistas nos quadrinhos norte-americanos.
O sucesso destes autores foi tanto que a Marvel Comics criou novas revistas especialmente para eles: X-Force para Lifield, Spider-Man para McFarlane e X-Men para Lee. Esses desenhistas eram a "galinha dos ovos de ouro" da editora, com revistas que bateram todos os recordes de vendas do mercado norte-americano. Jim Lee tinha tudo para ser o John Byrne dos anos 90, mas a "festa" da Marvel durou pouco.
Em 1992, na companhia de Liefeld, McFarlane e outros desenhistas, Jim Lee fundou a Image Comics, levando consigo milhares de fãs, que na verdade compravam as revistas por seus desenhos. Pela primeira vez, os autores haviam se colocado acima não só dos personagens e das revistas, mas também das grandes editoras. O êxodo dos fundadores da Image Comics foi um duro golpe para a Marvel, representando uma queda nas vendas de suas principais revistas e o surgimento de uma forte concorrente no mercado.
Com o tempo, as revistas dos heróis mutantes conseguiram recuperar parte do prestígio mercadológico, conquistando novos fãs e dando espaço a novos desenhistas. Nos últimos anos, porém, com a superexploração dos personagens principais e a repetição das fórmulas de sucesso, o que fez dos X-Men uma série de quadrinhos que valia a pena ser lida acabou se perdendo numa confusão de “sagas” e truques mercadológicos.
2 comentários:
O que veio depois da fase Austrália para mim é fraco/mediano.
Quando Jim Lee assume como desenhista regular, melhora um pouco. Mas depois que a Marvel cai na armadilha das "galinhas" (heheheh), começa o declínio até ela decidir limpar a casa (coisa que até hoje não conseguiu fazer direito).
Abraço!!
Quando o Jim Lee surgiu foi um grande impacto. Eu tenho as revistas originais aqui e o trabalho dele era muito bom! Muito melhor do que essas coisicas do Batman que ele anda desenhando ultimamente.
Pois é, a Marvel quase cometeu suicídio nesse fase. Mas com os filmes deste século, eles conseguiram sair do buraco e agora viraram filial de Hollywood.
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